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Sabe esse pobre coração que treme

Que a esperança perdeo por que mentias!

Vê minha pallidez - a febre lenta

Esse fogo das palpebras sombrias....

Pousa a mão no meo peito! Eu morro! cu morro! Leviana sem dó, por que mentias

Poda aquella mulher tem a pureza
Que exhala o jasmineiro no perfume,
Lampeja seo olhar nos olhos negros
Como em noite d'escuro um vagalume....

Que suave moreno o de seu rosto!
A alma parece que seu corpo inflamma.
Illude até que sobre os labios d'ella

Na cor vermelha tem errante chamma....

E

quem dirá, mco Deos! que a lyra d'alma

Ali não tem um som-nem de falsete!
E sob a imagem de apparente fogo
É frio o coração como um sorvete!

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Quero em teos labios beber
Os teos amores do ceo,
Quero em teo seio morrer
No enlevo do seio teo!
Quero viver d'esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa transa
Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, minha donzella,
Minha alma, meo coração!
Que noite, que noite bella!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao molle frescor
Quero viver um momento,
Morrer comtigo de amor!

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