Obras: Obras ineditasB. L. Garnier, 1862 |
Dall'interno del libro
Risultati 1-5 di 100
Pagina 6
... alma . O coração tem pressentimentos , cuja ori- gem ignoramos , mas que nem por isto deixão de ser in- falliveis como as sentenças lavradas no livro mysterioso do destino . - Perseguia incessante ao jovem poeta a idéa de que cêdo ...
... alma . O coração tem pressentimentos , cuja ori- gem ignoramos , mas que nem por isto deixão de ser in- falliveis como as sentenças lavradas no livro mysterioso do destino . - Perseguia incessante ao jovem poeta a idéa de que cêdo ...
Pagina 8
... alma ebria e palpi- tante , lhe accendia a imaginação , e como lhe intimava que traduzisse aos outros a magia dos seus sonhos , o fer- vôr dos seus desejos , o esplendido irradiar da sua es- perança . >> III Digamos algumas palavras a ...
... alma ebria e palpi- tante , lhe accendia a imaginação , e como lhe intimava que traduzisse aos outros a magia dos seus sonhos , o fer- vôr dos seus desejos , o esplendido irradiar da sua es- perança . >> III Digamos algumas palavras a ...
Pagina 10
... alma ! Cultivando com gosto e felicidade a musa joco - seria , ainda não pôde até agora ter muitos imitadores . Muitos tem tentado semelhante tarefa , mas os resulta- dos pallidos e frios de seus tentamens , tem - nos feito re- cuar ...
... alma ! Cultivando com gosto e felicidade a musa joco - seria , ainda não pôde até agora ter muitos imitadores . Muitos tem tentado semelhante tarefa , mas os resulta- dos pallidos e frios de seus tentamens , tem - nos feito re- cuar ...
Pagina 16
... - gos , recebei - a no peito , e amai - a como o consolo que foi de uma alma esperançosa , que depunha fé na poesia e esses dous raios luminosos do coração de no amor Deos . - MEO DESEJO Meo desejo ? era ser a luva branca 16.
... - gos , recebei - a no peito , e amai - a como o consolo que foi de uma alma esperançosa , que depunha fé na poesia e esses dous raios luminosos do coração de no amor Deos . - MEO DESEJO Meo desejo ? era ser a luva branca 16.
Pagina 20
... Do pensamento ao merencorio luto A fumaça gentil por que suspiro . N'uma fumaça o canto d'alma escuto .... Um aroma balsamico respiro , Oh ! deixai - me fumar o meo charuto ! SONETO Ao sol do meio dia eu vi dormindo Na 20 -
... Do pensamento ao merencorio luto A fumaça gentil por que suspiro . N'uma fumaça o canto d'alma escuto .... Um aroma balsamico respiro , Oh ! deixai - me fumar o meo charuto ! SONETO Ao sol do meio dia eu vi dormindo Na 20 -
Brani popolari
Pagina 159 - Frouxo o verso talvez, pálida a rima Por este meus delírios cambeteia, Porém odeio o pó que deixa a lima E o tedioso emendar que gela a veia! Quanto a mim é o fogo quem anima De uma estância o calor: quando formei-a, Se a estátua não saiu como pretendo, Quebro-a — mas nunca seu metal emendo...
Pagina 305 - Cazotte, précédé de sa vie, de son procès, et de ses prophéties et révélations, par Gérard de Nerval, illustré de 200 dessins par Edouard de Beaumont.
Pagina 122 - Minha desgraça, não, não é ser poeta, Nem na terra de amor não ter um eco, E meu anjo de Deus, o meu planeta Tratar-me como trata-se um boneco... Não é andar de cotovelos rotos, Ter duro como pedra o travesseiro... Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro... Minha desgraça, ó cândida donzela, O que faz que o meu peito assim blasfema, É ter para escrever todo um poema, E não ter um vintém para uma vela.
Pagina 181 - Lancei-me ao desviver: gastei inteira Na insânia das paixões a minha vida. Qual da escuma o fervor na cachoeira Quebrei os sonhos meus n'alma descrida. E do meio do mundo prostituto Só amores guardei ao meu charuto! IX E que viva o fumar que preludia As visões da cabeça perfumada! E que viva o charuto regalia! Viva a tremula nuvem azulada, Onde s'embala a virgem vaporosa!
Pagina 35 - Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Macilento qual morto na tumba?... Tu escutas... Na longa montanha Um tropel teu galope acompanha? E um clamor de vingança retumba? Cavaleiro, quem és? - que mistério, Quem te força da morte no império Pela noite assombrada a vagar?
Pagina 64 - Arripia-se, pula, e dá-me um tombo Com pernas para o ar, sobre a calçada. . . . Dei ao diabo os namoros. Escovado Meu chapéu que sofrera no pagode Dei de pernas corrido e cabisbaixo E berrando de raiva como um bode. Circunstância agravante. A calça inglesa Rasgou-se no cair de meio a meio, O sangue pelas ventas me corria Em paga do amoroso devaneio!
Pagina 62 - Onde eu escrevo tremulo, amoroso, Algum verso bonito. . . mas furtado. Morro pela menina, junto dela Nem ouso suspirar de acanhamento. . . Se ela quisesse eu acabava a história Como toda a Comédia — em casamento.
Pagina 92 - Passei como Don Juan entre as donzelas, Suspirei as canções mais doloridas E ninguém me escutou... Oh ! nunca à virgem flor das faces belas Sorvi o mel nas longas despedidas... Meu Deus...
Pagina 63 - Minhas roupas tafuis encheu de lama... Eu não desanimei. Se Dom Quixote No Rocinante erguendo a larga espada Nunca voltou de medo, eu, mais valente, Fui mesmo sujo ver a namorada... Mas eis que no passar pelo sobrado Onde habita nas lojas minha bela Por ver-me tão lodoso ela irritada Bateu-me sobre as ventas a janela... O cavalo ignorante de namoros Entre dentes tomou a bofetada, Arripia-se, pula, e dá-me um tombo Com pernas para o ar, sobre a calçada...
Pagina 139 - Oh! páginas da vida que eu amava, Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!.. Ardei, lembranças doces do passado! Quero rir-me de tudo que eu amava! E que doudo que eu fui! como eu pensava Em mãe, amor de irmã! em sossegado Adormecer na vida acalentado Pelos lábios que eu tímido beijava! Embora - é meu destino. Em treva densa Dentro do peito a existência finda... Pressinto a morte na fatal doença!... A mim a solidão da noite infinda!