Obras: Obras ineditasB. L. Garnier, 1862 |
Dall'interno del libro
Risultati 1-5 di 19
Pagina 36
... pura , Uns olhos onde pinta - se a candura De um coração que dorme , inda innocente . Um seio que estremece de repente Do mimoso vestido na brancura , A linda mão na magica cintura , E uma voz que inebría docemente . Um sorrir tão ...
... pura , Uns olhos onde pinta - se a candura De um coração que dorme , inda innocente . Um seio que estremece de repente Do mimoso vestido na brancura , A linda mão na magica cintura , E uma voz que inebría docemente . Um sorrir tão ...
Pagina 57
... pura , Contempla a estrella do pastor nos céos , Quando a ella eu volver o olhar em prantos Verei os olhos teos ! Mas antes de partir , antes que a vida Se afogue n'uma lagrima de dor , Consente que em teos labios n'um só beijo Eu ...
... pura , Contempla a estrella do pastor nos céos , Quando a ella eu volver o olhar em prantos Verei os olhos teos ! Mas antes de partir , antes que a vida Se afogue n'uma lagrima de dor , Consente que em teos labios n'um só beijo Eu ...
Pagina 60
... coração repercutidos O genio acordão que enlanguecc e canta ! Eu o creio , Luiz , tambem ás flores Entre o perfume véla uma alma pura , Tambem o sopro dos divinos anjos " Anima essas corollas setinosas , No murmurio das aguas 60.
... coração repercutidos O genio acordão que enlanguecc e canta ! Eu o creio , Luiz , tambem ás flores Entre o perfume véla uma alma pura , Tambem o sopro dos divinos anjos " Anima essas corollas setinosas , No murmurio das aguas 60.
Pagina 78
... pura Fisér com mais formosura Seio de bella mulher ! Feliz de mim ... porem não ! ... Repouse teu coração Da pureza no rosal ! Tenho eu no peito um aroma Que valha a rosa que assoma No teu seio virginal ? ... MINHA MUSA Minha musa é a ...
... pura Fisér com mais formosura Seio de bella mulher ! Feliz de mim ... porem não ! ... Repouse teu coração Da pureza no rosal ! Tenho eu no peito um aroma Que valha a rosa que assoma No teu seio virginal ? ... MINHA MUSA Minha musa é a ...
Pagina 84
... pura ! Fòra ser Deos dar - te um beijo Na divina formosura ! Mas o que eu peço , donzella , Meus amores , não é tanto ! Basta - me a flor do seio Para que eu viva no encanto , E em noites enamoradas Eu verta amoroso pranto ! Oh ! virgem ...
... pura ! Fòra ser Deos dar - te um beijo Na divina formosura ! Mas o que eu peço , donzella , Meus amores , não é tanto ! Basta - me a flor do seio Para que eu viva no encanto , E em noites enamoradas Eu verta amoroso pranto ! Oh ! virgem ...
Brani popolari
Pagina 159 - Frouxo o verso talvez, pálida a rima Por este meus delírios cambeteia, Porém odeio o pó que deixa a lima E o tedioso emendar que gela a veia! Quanto a mim é o fogo quem anima De uma estância o calor: quando formei-a, Se a estátua não saiu como pretendo, Quebro-a — mas nunca seu metal emendo...
Pagina 305 - Cazotte, précédé de sa vie, de son procès, et de ses prophéties et révélations, par Gérard de Nerval, illustré de 200 dessins par Edouard de Beaumont.
Pagina 122 - Minha desgraça, não, não é ser poeta, Nem na terra de amor não ter um eco, E meu anjo de Deus, o meu planeta Tratar-me como trata-se um boneco... Não é andar de cotovelos rotos, Ter duro como pedra o travesseiro... Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro... Minha desgraça, ó cândida donzela, O que faz que o meu peito assim blasfema, É ter para escrever todo um poema, E não ter um vintém para uma vela.
Pagina 181 - Lancei-me ao desviver: gastei inteira Na insânia das paixões a minha vida. Qual da escuma o fervor na cachoeira Quebrei os sonhos meus n'alma descrida. E do meio do mundo prostituto Só amores guardei ao meu charuto! IX E que viva o fumar que preludia As visões da cabeça perfumada! E que viva o charuto regalia! Viva a tremula nuvem azulada, Onde s'embala a virgem vaporosa!
Pagina 35 - Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Macilento qual morto na tumba?... Tu escutas... Na longa montanha Um tropel teu galope acompanha? E um clamor de vingança retumba? Cavaleiro, quem és? - que mistério, Quem te força da morte no império Pela noite assombrada a vagar?
Pagina 64 - Arripia-se, pula, e dá-me um tombo Com pernas para o ar, sobre a calçada. . . . Dei ao diabo os namoros. Escovado Meu chapéu que sofrera no pagode Dei de pernas corrido e cabisbaixo E berrando de raiva como um bode. Circunstância agravante. A calça inglesa Rasgou-se no cair de meio a meio, O sangue pelas ventas me corria Em paga do amoroso devaneio!
Pagina 62 - Onde eu escrevo tremulo, amoroso, Algum verso bonito. . . mas furtado. Morro pela menina, junto dela Nem ouso suspirar de acanhamento. . . Se ela quisesse eu acabava a história Como toda a Comédia — em casamento.
Pagina 92 - Passei como Don Juan entre as donzelas, Suspirei as canções mais doloridas E ninguém me escutou... Oh ! nunca à virgem flor das faces belas Sorvi o mel nas longas despedidas... Meu Deus...
Pagina 63 - Minhas roupas tafuis encheu de lama... Eu não desanimei. Se Dom Quixote No Rocinante erguendo a larga espada Nunca voltou de medo, eu, mais valente, Fui mesmo sujo ver a namorada... Mas eis que no passar pelo sobrado Onde habita nas lojas minha bela Por ver-me tão lodoso ela irritada Bateu-me sobre as ventas a janela... O cavalo ignorante de namoros Entre dentes tomou a bofetada, Arripia-se, pula, e dá-me um tombo Com pernas para o ar, sobre a calçada...
Pagina 139 - Oh! páginas da vida que eu amava, Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!.. Ardei, lembranças doces do passado! Quero rir-me de tudo que eu amava! E que doudo que eu fui! como eu pensava Em mãe, amor de irmã! em sossegado Adormecer na vida acalentado Pelos lábios que eu tímido beijava! Embora - é meu destino. Em treva densa Dentro do peito a existência finda... Pressinto a morte na fatal doença!... A mim a solidão da noite infinda!