Obras: Obras ineditasB. L. Garnier, 1862 |
Dall'interno del libro
Risultati 1-5 di 25
Pagina 6
... somno de fi- nados . E tão jovem morrer ! ... Morrer deixando lagrimas á sua pobre mãi , que amava - o tão de dentro d'alma ; a seu pae , a seus irmãos , que lhe admiravão o genio e se orgu- lhavão d'elle ! E perseguia - o essa idéa dia ...
... somno de fi- nados . E tão jovem morrer ! ... Morrer deixando lagrimas á sua pobre mãi , que amava - o tão de dentro d'alma ; a seu pae , a seus irmãos , que lhe admiravão o genio e se orgu- lhavão d'elle ! E perseguia - o essa idéa dia ...
Pagina 41
... morte sobre os sonhos se levanta , Embora fundo o somno do descrido E o silencio do peito e seu retiro , Inda pode inflammar muitos amores O sussurro de um languido suspiro ! MEU SONHO EU Cavalleiro das armas escuras , Onde vais -- - 41.
... morte sobre os sonhos se levanta , Embora fundo o somno do descrido E o silencio do peito e seu retiro , Inda pode inflammar muitos amores O sussurro de um languido suspiro ! MEU SONHO EU Cavalleiro das armas escuras , Onde vais -- - 41.
Pagina 45
... somno , Para poupar . Caminho até a vela , Sobre a vela atirava a carapuça . Então no escuro , em camisola branca Ja apalpando procurar na sala — Para o queijo flamengo da queréca Dos defluxos guardar o negro saco . A ordem , Musa ...
... somno , Para poupar . Caminho até a vela , Sobre a vela atirava a carapuça . Então no escuro , em camisola branca Ja apalpando procurar na sala — Para o queijo flamengo da queréca Dos defluxos guardar o negro saco . A ordem , Musa ...
Pagina 49
... somno reter ! ... já esmorece 0 O corpo exhausto que o repouso esquece ... Eis o estado em que a magoa me tem posto ! O adeos , o teo adeos , minha saudade , " Fasem que insano do viver me prive E tenha III . 4 SONETO ...
... somno reter ! ... já esmorece 0 O corpo exhausto que o repouso esquece ... Eis o estado em que a magoa me tem posto ! O adeos , o teo adeos , minha saudade , " Fasem que insano do viver me prive E tenha III . 4 SONETO ...
Pagina 92
... somno as palpebras sombrias , Não procura seu anjo á cabeceira E não tem orações , mas ironías ! Nunca na terra uma alma de poeta Chorosa , palpitante e gemebunda Achou n'essa mulher um hymno d'alma E uma flor para a fronte moribunda ...
... somno as palpebras sombrias , Não procura seu anjo á cabeceira E não tem orações , mas ironías ! Nunca na terra uma alma de poeta Chorosa , palpitante e gemebunda Achou n'essa mulher um hymno d'alma E uma flor para a fronte moribunda ...
Brani popolari
Pagina 159 - Frouxo o verso talvez, pálida a rima Por este meus delírios cambeteia, Porém odeio o pó que deixa a lima E o tedioso emendar que gela a veia! Quanto a mim é o fogo quem anima De uma estância o calor: quando formei-a, Se a estátua não saiu como pretendo, Quebro-a — mas nunca seu metal emendo...
Pagina 305 - Cazotte, précédé de sa vie, de son procès, et de ses prophéties et révélations, par Gérard de Nerval, illustré de 200 dessins par Edouard de Beaumont.
Pagina 122 - Minha desgraça, não, não é ser poeta, Nem na terra de amor não ter um eco, E meu anjo de Deus, o meu planeta Tratar-me como trata-se um boneco... Não é andar de cotovelos rotos, Ter duro como pedra o travesseiro... Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro... Minha desgraça, ó cândida donzela, O que faz que o meu peito assim blasfema, É ter para escrever todo um poema, E não ter um vintém para uma vela.
Pagina 181 - Lancei-me ao desviver: gastei inteira Na insânia das paixões a minha vida. Qual da escuma o fervor na cachoeira Quebrei os sonhos meus n'alma descrida. E do meio do mundo prostituto Só amores guardei ao meu charuto! IX E que viva o fumar que preludia As visões da cabeça perfumada! E que viva o charuto regalia! Viva a tremula nuvem azulada, Onde s'embala a virgem vaporosa!
Pagina 35 - Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Macilento qual morto na tumba?... Tu escutas... Na longa montanha Um tropel teu galope acompanha? E um clamor de vingança retumba? Cavaleiro, quem és? - que mistério, Quem te força da morte no império Pela noite assombrada a vagar?
Pagina 64 - Arripia-se, pula, e dá-me um tombo Com pernas para o ar, sobre a calçada. . . . Dei ao diabo os namoros. Escovado Meu chapéu que sofrera no pagode Dei de pernas corrido e cabisbaixo E berrando de raiva como um bode. Circunstância agravante. A calça inglesa Rasgou-se no cair de meio a meio, O sangue pelas ventas me corria Em paga do amoroso devaneio!
Pagina 62 - Onde eu escrevo tremulo, amoroso, Algum verso bonito. . . mas furtado. Morro pela menina, junto dela Nem ouso suspirar de acanhamento. . . Se ela quisesse eu acabava a história Como toda a Comédia — em casamento.
Pagina 92 - Passei como Don Juan entre as donzelas, Suspirei as canções mais doloridas E ninguém me escutou... Oh ! nunca à virgem flor das faces belas Sorvi o mel nas longas despedidas... Meu Deus...
Pagina 63 - Minhas roupas tafuis encheu de lama... Eu não desanimei. Se Dom Quixote No Rocinante erguendo a larga espada Nunca voltou de medo, eu, mais valente, Fui mesmo sujo ver a namorada... Mas eis que no passar pelo sobrado Onde habita nas lojas minha bela Por ver-me tão lodoso ela irritada Bateu-me sobre as ventas a janela... O cavalo ignorante de namoros Entre dentes tomou a bofetada, Arripia-se, pula, e dá-me um tombo Com pernas para o ar, sobre a calçada...
Pagina 139 - Oh! páginas da vida que eu amava, Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!.. Ardei, lembranças doces do passado! Quero rir-me de tudo que eu amava! E que doudo que eu fui! como eu pensava Em mãe, amor de irmã! em sossegado Adormecer na vida acalentado Pelos lábios que eu tímido beijava! Embora - é meu destino. Em treva densa Dentro do peito a existência finda... Pressinto a morte na fatal doença!... A mim a solidão da noite infinda!